A História do Maverick

maverick

Impossível não perceber um Maverick passando. Seu visual esportivo agrada até hoje, e alguns deles contam com um motorzão V8 é escutado de longe. Porém o carro (Maverick) que teve uma curta trajetória é considerado um clássico e conta com inúmeros fãs dentro e fora do Brasil.

Algumas lendas revelam que o nome surgiu em homenagem a um fazendeiro chamado Samuel Maverick. Este fazendeiro não cuidava de seus animais, obrigando-os a se virarem sozinhos, além disso ele não marcava com ferro quente o gado, e assim, todo animal não marcado ficou conhecido como “Maverick”. No dicionário de Oxford, a palavra “Maverick” tem alguns significados como homem independente, destemido e soberano. Nos EUA a Ford apresentou o o Maverick em 1969. Era um pequeno cupê dotado do esquema motor dianteiro com tração traseira, custando por volta de U$ 1.995,00 dólares, com 15 cores disponíveis.

Porém algumas reclamações eram notadas, e focavam na direção lenta e os freios a tambor, que superaqueciam com facilidade.

Em seu primeiro ano foram vendidos aproximadamente 579.000 unidades no país, foi considerado o "anti-fusca", que tirava compradores da VW. No ano seguinte, 1970, foram apresentadas novas versões 4.1 litros de 98 CV e torque de 25,3 KGFM. Em 72 duas novas versões foram apresentadas: Sprint e LDO (luxo).

A chegada do Maverick no Brasil era combater outros carros, como o Opala, substituto de modelos como Itamary e Aero-Willys.

Porém, no começo dos anos 1970, a Ford realizou uma pesquisa com alguns consumidores no Brasil, com 4 veículos, todos brancos e sem identificação.

Os veículos eram: Chevrolet Opala, Ford Corcel, Ford Taunus alemão e o Maverick americano.

Afinal dessa pesquisa, o Taunus foi escolhido, gerando alguns problemas para a Ford no Brasil.

Mas a Ford não desistiu e optaram pelo Maverick, já que a maioria dos componentes poderiam ser herdados do Aero-Willys, como o motor e transmissão. A pré-apresentação do Maverick no Brasil aconteceu no salão do automóvel em 1972, mas a chegada mesmo só foi acontecer em 1973.

O primeiro Mavereck foi apresentado na versão cupê, porém, espaço no banco traseiro não agradou de imediato. Mas, a carroceria era perfeita para a versão GT, que contava com cambio de quatro marchas e alavanca no assoalho. Com a crise do petróleo entre 1873 e 1974, a Ford inseriu o motor 6 cilindros no Maverick, que ganhou fama de “beberrão”. Diziam que “andava como um carro de 4 cilindros e bebia como de oito”. A fábrica ouviu os ruídos dos consumidores e substitui o motor para um notável propulsor Georgia 2.3 litro OHC com quatro cilindros em linha, comando de válvulas no cabeçote e correia dentada, concedendo ao Maverick um desempenho mais eficiente, alcançando aproximadamente 155 KM, com 99 CV e torque de 16.9 KGFM.

Sua produção foi encerrada em abril de 1979, com aproximadamente 10.500 unidades fabricadas do Maverick GT, 85.600 de modelos cupês e 11.900 dos modelos com quatro portas.

Desde então a Ford nunca mais apresentou um esportivo de motor V8 no mercado Brasileiro, fora o Mustang importado que temos agora.

Nestes anos desde o seu lançamento, restou uma grande saudade aos admiradores da versão 302 V8 GT.

Compartilhe esse post:

   
   

 

 

Seja o primeiro a comentar!

Top