A história do Fusca no Brasil

fusca

O Fusca começou a ser vendido no Brasil em 1950. O carro vinha desmontado da Alemanha e não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado no Brasil. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor. O modelo importado para o Brasil tinha o vidro traseiro dividido em dois.

 No ano de 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval.

 No dia 3 de janeiro de 1959, foi iniciada a produção do Volkswagen Fusca no Brasil, sendo fabricado com peças nacionais em um galpão alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A falta de fornecedores de peças fez a Volkswagen sofrer para conseguir atingir o grau de nacionalização de 54% previsto em Lei. 

Em 1965 foi o lançado o modelo com teto-solar, que ficou conhecido como "Cornowagen". Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido mandaram fechar o teto. Mudou também as lanternas e a luz de placa.

 Em 1967, o Fusca adotou um motor de 1.300 cc. O vidro traseiro ficou maior e o acionamento da seta foi para a coluna de direção. Foi também o fim do sistema elétrico de 6 volts para a chegada do de 12V.

O novo motor 1500 de 52cv chegou em 1970. Tivemos mudanças na tampa do motor, tampa do porta-malas e para-choques.

O Fusca 1600-S chega em 1975 com carburação dupla e 65 cv, volante de direção esportiva de três raios, rodas aro 14 e painel com marcador de temperatura e relógio.

 Em 1984 o motor 1300 deixou de ser produzido. Agora passa a equipá-lo o novo motor 1600, mais moderno, e o carro passa a contar também com freios a disco na dianteira, mais eficientes. A lanterna modelo Fafá passou a ser padrão para todos os modelos.

 No ano de 1986 a Volkswagen parou de fabricar o Fusca, alegando que era um modelo muito obsoleto, apesar de ser o segundo carro mais vendido daquela época, atrás apenas do Chevrolet Monza.

 Em 1993 a empresa voltou a fabricar o modelo. Foi aprovada, então a Lei do carro popular, que previa isenções e diminuições de impostos para os carros com motor 1.0, e o Fusca e o Chevrolet Chevette L, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos. O carro vendeu bem, mas longe da meta esperada pela Volkswagen. Em 1996, a empresa deixou de produzir novamente o carro, com uma série especial denominada Série Ouro. A partir daí, ele só seria produzido no México. Nesse período, foram produzidos no Brasil cerca de 42.000 exemplares.

 Em Ribeirão Preto temos o Faixa Branca, clube do carro antigo de Ribeirão Preto, que promove encontros regularmente.

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Comentários (3)


  1. Rael
    • 18/03/2022

    e uma carro muito bom mesmo sendo antigu continua hoje quando olhamos para u fusca viagamos no tempo e uma lembraça do pasado seja qualfor a sua lembraça gosto do fusca nao so por ser um carro mas por ser um modo de lembra do pasado o fusca e um carro velho mas para quem gosta nunca velhece onde um carro do ano de 2022 leva o fusca leva porem nao comesma velocidade mas ti leva o fusca e como nos qundo ficamos velho

  2. Frank Xavier
    • 28/03/2022

    Parabéns pelo artigo, no momento estou escrevendo um roteiro para a faculdade de arte na universidade federal do Amazonas - UFAM, e usarei esse texto com referencia bibliográfica, pois as menções como: Cornowagen, lanterna modelo Fafá, mostram como o brasileiro ama esse automóvel. Só no Brasil ele é conhecido como“Fusca” e em 1996 o Presidente da república Itamar Franco incentiva a volta de sua produção e ai surge mais um termo como fusca Itamar ou modelo Itamar em homenagem ao presidente da época.

  3. Hélio López
    • 06/04/2022

    Daqui uns tempos poderei participar desses encontros. Tenho um Fusca 77. Boa noite...

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